sexta-feira, 16 de outubro de 2015

16/10 Dia Mundial da Coluna Vertebral

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Coluna vertebral...


Estima-se que mais de 70% da população portuguesa já sofreu ou sofre com dores na coluna vertebral. As doenças da coluna representam mais de 50% das causas de incapacidade física em idade laboral e são uma das principais causas de absentismo no trabalho.

É importante referir que muitos dos problemas relativos à coluna vertebral podem ser evitados.

Male spine anatomy

A Coluna Vertebral tem por função:

  • Proteger a medula espinhal;
  • Suporte do peso;
  • Exerce papel importante na postura e locomoção;
  • Proporciona flexibilidade para o tronco.


A coluna vertebral na sua constituição possui: 7 vértebras cervicais; 12 vértebras torácicas; 5 vértebras lombares;  sacro e cóccix. 
A coluna vertebral proporciona flexibilidade e mobilidade ao tronco devido Às suas curvaturas funcionais: 
  • Cervical - Lordose
  • Torácica - Cifose
  • Lombar - Lordose 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

SALTOS ALTOS

Desde há muito, que se preconiza que os saltos altos (tão belos para as mulheres e para o alongamento da nossa silhueta!!!!!) não são adequados à saúde dos nossos pés nem para as nossa coluna vertebral. Um facto, é que quanto mais altos são os saltos, mais alterações malignas acontecem no que se refere à distribuição do peso corporal, sobre os nossos pés.




sábado, 12 de setembro de 2015

Criomassagem Terapêutica Seca


A Crioterapia Terapêutica Seca (CTS) permite a realização de uma massagem profunda com a aplicação de frio em simultâneo, reunindo as propriedades do gelo e da massagem. Deste modo obtém-se um duplo benefício: com o frio, um efeito de alívio, descontraturante e relaxante sobre os músculos e zonas doridas e inflamadas; com a massagem, consegue-se uma acção sobre os tecidos profundos. 


O resultado é surpreendente, diminuindo o tempo de tratamento e a recuperação do paciente, através dos benefícios que se conseguem em simultâneo.

domingo, 10 de maio de 2015

Fratura do 5º metatarso

É uma das fraturas mais frequentes e está intimamente relacionada com pequenos acidentes durante a marcha (Serra, 2001).
O metatarso é o osso localizado na face lateral da região média do pé.

    

Podemos dividir este tipo de fratura em 2:


 Fratura da base do 5º metatarso (fratura por arrancamento)
O tubérculo do quinto metatarso pode ser arrancado pelo músculo curto peronial (inserção distal). Acontece quando o pé é submetido a uma inversão e o músculo se contrai violentamente, numa tentativa de corrigir a posição do pé (Mcrae, 1999). Durante a avaliação pode passar despercebido pois pode ser confundido com uma entorse do tornozelo.

Fratura de Jones
Neste caso a fratura pode ocorrer distalmente em relação à articulação deste metatarso com o 4º. Trata-se de uma fratura de fadiga, mas também poderá ser provocada por um traumatismo direto. Usual nos atletas, e mais propensa à dificuldade de cicatrização devido à pouca irrigação sanguínea  

Diagnóstico:

Em casos de fratura do 5º metatarso será necessário uma rigorosa avaliação ao tornozelo e pé, como meio de diagnóstico poderá ser necessário a realização de um raio X para confirmar as suspeitas. Nos casos de suspeita de fratura de Jones (por vezes não é visível no Raio X) será necessário a realização de outros meios de diagnóstico.

Tratamento conservador:

O tratamento deste tipo de fratura poderá passar pela simples imobilização com gesso.

Fisioterapia:

Imediatamente após a lesão, inicia-se a fisioterapia, promovendo o alívio da dor e o aparecimento do edema, para tal aplica-se o protocolo PRICE:
P - Protection (proteção) - A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para imobilização.

R - Rest (repouso/ restrição de atividade) - No caso de um atleta, recomenda-se evitar treinos e atividades desportivas que envolvam o segmento afetado.

I - Ice (gelo) - O uso de frio, é útil para o alívio da dor, principalmente da dor aguda. Por isso sempre que possível aplicar de 15 em 15min até se sentir alivio na lesão. Aplicar gelo sobre a lesão durante, mínimo:10min máximo:20-30minutos

C- Compression (compressão) - A aplicação de faixas elásticas auxilia na drenagem do edema.

E - Elevation (elevação) - A elevação de um segmento facilita a drenagem venosa

Após o período de imobilização (fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt)
- Aplicação de calor antes dos exercícios;            
- Mobilização articular;
- Exercícios para melhorar a flexibilidade, força e equilíbrio;
- Massagem dos tecidos moles.

sábado, 25 de abril de 2015

Fratura do Escafóide

Trata-se de uma fratura que não é assim tão pouco frequente. Ocorre normalmente isolada e é resultante de uma queda.
Deve-se ponderar a presença de uma fratura do escafóide, quando o paciente apresenta dor na face externa do punho após um traumatismo.

Características anatómicas

O escafóide tem um papel fundamental na função do punho e mão, fazendo parte da articulação radiocarpiana (1) e da articulação situada entre os ossos da fileira proximal e distal do carpo (2). (McRae, 1992)

O escafóide articula-se com quatro ossos do carpo e rádio (semilunar, trapézio, trapezóide e grande osso).

Diagnóstico

Numa verdadeira fratura, a aplicação de pressão na face dorsal do escafóide produz dor, assim como na face palmar.
A sensibilidade da tabaqueira anatómica sugere a presença desta lesão, não sendo de forma nenhuma, um diagnóstico (McRae, 1992).

Tratamento

A imobilização com gesso é recomendada para o tratamento de todas as fraturas do escafóide sem desvio.

Fisioterapia

A fisioterapia após retirar o gesso, visa primeiro diminuir o edema existente devido à imobilização. Segundo recuperar a amplitude de movimentos normal do punho e dedos, assim como de todas as estruturas do membro superior limitadas. 

sábado, 11 de abril de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Toxina Botulínica na PC: sim ou não

"A Toxina Botulínica tipo A reduz temporariamente a espasticidade focal. A sua utilização em crianças com Paralisia Cerebral iniciou-se há pouco mais de uma década (apesar de ser usada há mais de vinte anos noutras situações). Os primeiros estudos publicados datam de 1994 (Cosgrove et al, Koman et al), e desde então têm surgido inúmeras publicações sobre este assunto que demonstram a sua eficácia na Paralisia Cerebral. A Toxina Botulínica produz fraqueza ou paralisia no músculo porque impede a libertação de acetilcolina na terminação nervosa. O grau de paralisia vai depender da dose e do número de sinapses afectadas. A redução da espasticidade mantém-se cerca de 12 a 16 semanas, mas a melhoria funcional pode durar mais de 6 meses."
Rosa Amorim, in REVISTA NASCER E CRESCER, revista do hospital de crianças maria pia
ano 2007, vol XVI, n.º 3

Embora existam estudos que comprovem os benefícios do uso da toxina, sempre fui um tema que levantou algumas questões. 
Como podemos aconselhar/esclarecer os pais, com crianças com PC, a usar ou não Toxina Botulínica.