Trata-se de uma fratura que não é
assim tão pouco frequente. Ocorre normalmente isolada e é resultante de uma
queda.
Deve-se ponderar a presença de
uma fratura do escafóide, quando o paciente apresenta dor na face externa do
punho após um traumatismo.
Características anatómicas
O escafóide tem um papel
fundamental na função do punho e mão, fazendo parte da articulação
radiocarpiana (1) e da articulação situada entre os ossos da fileira proximal e
distal do carpo (2). (McRae, 1992)
O escafóide articula-se com quatro
ossos do carpo e rádio (semilunar, trapézio, trapezóide e grande osso).
Diagnóstico
Numa verdadeira fratura, a
aplicação de pressão na face dorsal do escafóide produz dor, assim como na face
palmar.
A sensibilidade da tabaqueira
anatómica sugere a presença desta lesão, não sendo de forma nenhuma, um
diagnóstico (McRae, 1992).
Tratamento
A imobilização com gesso é
recomendada para o tratamento de todas as fraturas do escafóide sem desvio.
Fisioterapia
A fisioterapia após retirar o
gesso, visa primeiro diminuir o edema existente devido à imobilização. Segundo recuperar
a amplitude de movimentos normal do punho e dedos, assim como de todas as
estruturas do membro superior limitadas.